No primeiro encontro com a Alemanha desde a semifinal da Copa do Mundo de 2014, o Brasil foi até o Estádio Olímpico de Berlim e venceu os anfitriões por 1 a 0, em amistoso nesta terça-feira. Gabriel Jesus marcou o gol da partida no final do primeiro tempo.
O atacante chegou ao seu nono gol pela amarelinha, em apenas 15 jogos. Somente dois tentos saíram em amistosos, os outros foram em jogos competitivos. Para efeito comparativo, Neymar havia marcado oito vezes em seus primeiros 15 compromissos pela seleção.
O resultado impediu os donos da casa de igualarem um recorde histórico. Isso porque os germânicos vinham de 22 compromissos oficiais sem perder (16 vitórias e seis empates) e, caso não fossem derrotados, teriam igualado sua maior série invicta, que foi estabelecida entre 1978 e 1981.
Para o duelo na capital germânica, Tite não contou apenas com o lesionado Neymar, enquanto o titular Marquinhos foi para o banco. Do outro lado, Joachim Löw escalou um time um tanto modificado do que deve ser a escalação titular para a Copa de 2018. Mesut Özil e Thomas Müller, por exemplo, foram liberados e sequer participaram da partida.
Este foi o último teste dos dois países antes da convocação final para o Mundial. Os germânicos duelarão com Áustria e Arábia Saudita, em 2 e 8 de junho, respectivamente. Já o Brasil enfrentará Croácia e Áustria nos dias 3 e 9, respectivamente. Estes serão os jogos finais antes do início da Copa.
Em um começo bastante truncado devido à forte marcação de ambos os lados, os alemães viam no setor esquerdo, com a velocidade de Sané e a técnica de Plattenhardt, a principal alternativa para atacar. Já a seleção brasileira incomodava quando conseguia roubar a bola no campo de ataque.
Na segunda metade da etapa inicial, os donos da casa quase sempre ficavam com a segunda bola e passaram a dominar territorialmente, entretanto, criando poucos lances de perigo.
Poucos antes do intervalo, porém, Gabriel Jesus aproveitou de um ataque rápido para levar perigo ao concluir por cima do alvo. Na chance seguinte, ele não desperdiçou. Willian levantou da direita, e o camisa 9 cabeceou forte em cima de Trapp, que foi mal no lance e não impediu que a bola cruzasse a linha aos 37min. Foi a 12ª assistência do meia do Chelsea pela seleção depois da Copa de 2014, sendo o líder neste quesito – Neymar tem 11.
Na volta para a etapa final, não houve mudanças nas escalações, mas, sim, no cenário do jogo. Empolgado com o gol, o time de Tite passou a controlar a partida e criou duas boas chances com 12 minutos.
A Alemanha até conseguiria ficar um pouco mais com a bola após as entradas de Wagner, Stindl e Brandt nas vagas de Gomez, Sané e Goretzka em um intervalo de dois minutos. No entanto, eram os visitantes quem assustavam mais. O placar, porém, não seria mais movimentado.
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Por Romário Nogueira
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