A greve dos vigilantes do Rio Grande do Norte continua e com ameaça de expansão para algumas cidades do interior. As agências bancárias fechadas para atendimento do público. Os profissionais permanecem de braços cruzados e esperam uma audiência pública de conciliação com as empresas de segurança privada.
O encontro pode assinalar a primeira reunião entre os trabalhadores e as empresas de segurança privada. Desde que o movimento grevista foi deflagrado, em 26 de fevereiro, não foram realizadas rodadas de negociação entre as duas partes. A paralisação da segurança privada afeta o funcionamento de bancos, órgãos públicos e privados. A categoria exige reajuste salarial de 13,9% e o cumprimento de um acordo coletivo firmado em 2017. Os vigilantes do estado recebem R$ 1.684,77, segundo informações do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio Grande do Norte (SINDESP).
Sem nenhum avanço nas negociações, a categoria resolveu encaminhar o pedido de dissídio coletivo. A assembleia realizada na última quinta-feira (08/03), no auditório do Sindicato dos Bancários, decidiu manter a greve por tempo indeterminado. Agora, as negociações serão intermediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho. A primeira audiência será na próxima terça-feira, dia 13.
Lembrando que os vigilantes em greve reivindicam reajuste salarial de 3% acima da inflação, além da garantia de todos os direitos na CCT. Para isso, é preciso estar atento e forte com o grito de guerra da categoria: Nenhum direito a menos!
Em nota, o Sindesp informa que está aberto para negociar com os trabalhadores do setor dentro da legislação em vigor.
Informações do Sindsegur
Blog FotoCerta.Com
Por Romário Nogueira
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